sábado, 28 de junho de 2008

Lugares mais belos do mundo - 28 de Junho de 2008


Introdução


Fernando de Noronha ou Fernão de Noronha é um arquipélago brasileiro pertencente ao Estado de Pernambuco, formado por 21 ilhas e ilhotas, ocupando uma área de 26 km², situado no Oceano Atlântico, a leste do estado do Rio Grande do Norte. Constitui um distrito do estado de Pernambuco desde 1988, quando deixou de ser um território federal cuja sigla era FN. É gerida por um administrador-geral designado pelo governo do estado. A ilha principal tem 17 km² e fica a 545 km de Recife, capital de Pernambuco, a 360 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte, a 830Km de Fortaleza, capital do Ceará, e a 1220 Km de Salvador, capital da Bahia
Após uma campanha liderada pelo
ambientalista gaúcho José Truda Palazzo Jr., em 1988 a maior parte do arquipélago foi declarada Parque Nacional, com cerca de 8 km², para a proteção das espécies endêmicas lá existentes e da área de concentração dos golfinhos rotadores (Stenella longirostris) que lá se reúnem diariamente na Baía dos Golfinhos - o lugar de observação mais regular da espécie em todo o planeta.


Praias




Mergulho


Fernando de Noronha é um local de Mergulho recreativo de nível internacional. Com águas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente sem necessidade de usar roupa de neoprene.
Próximo a ilha existe a possibilidade de se fazer um mergulho avançado e visitar a
Corveta Ipiranga, que repousa a 62m de profundidade, depois de ser afundada naquele ponto intencionalmente, após um acidente de navegação.
A ilha conta com três operadoras de mergulho, oferecendo diferentes níveis de qualidade de serviço.
Além disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do Atalaia, o naufrágio do Porto de Santo Antônio, a laje do Boldró dentre outros.
O arquipélago possui diversificada vida marinha, sendo comum observar diversas espécies de peixes recifais, tartarugas e eventuamente tubarões e golfinhos.


Problemas ecológicos


Embora protegida pela designação de parque nacional, muito do seu ecossistema terrestre está destruído. A maior parte de vegetação original foi cortada na época em que a ilha funcionava como presídio, para tornar mais difícil que prisioneiros fugissem e se escondessem.
Existe também o problema das espécies invasivas, especialmente a
linhaça, originalmente introduzida com a intenção de alimentar gado, sendo que actualmente, a sua disseminação pelo território está fora de controle, ameaçando o que resta da vegetação original. Sem a cobertura das plantas, a ilha não retém água suficiente durante a estação seca, e a vegetação adquire um tom marrom, secando como consequência.
Observa-se também a incoerência da permissão de criação de ovelhas na ilha, ao mesmo tempo que se pede aos visitantes que preserve a Mata Atlântica insular, em recuperação.
Outra espécie invasiva é o lagarto localmente conhecido como
teju, originalmente introduzido para tentar controlar uma infestação de ratos. A idéia não funcionou uma vez que os ratos são noturnos e o teju diurno. Actualmente o lagarto passou a ser considerado praga em vez dos ratos.

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